Esqueci de colocar no perfil: sou gremista. Até é curioso eu escrever isso logo depois de uma derrota tricolor. Vocês podem não acreditar, mas não vi nem ouvi o jogo desta noite. Meu negócio é ir ao estádio. Não curto ficar vendo jogo na TV. Por isso, agora que estou em Santa Maria, até virei frequentador da Baixada, casa do Interzinho.
Sou um típico torcedor: xingo o juiz, mando o banderinha enfiar seu instrumento de trabalho naquele lugar, compro cerveja na copa, peço garra aos jogadores, vaio os perebas e subo na grade quando sai o gol. Ao meu lado, sempre dá de tudo. Tem o bebum mala... Tem uma gurizada brincando e nem aí pro jogo... Tem aquele torcedor que gosta de comentar tudo...
Na partida contra o Pelotas, que determinou a subida do Inter-SM à primeira divisão, um parceria chegou a pedir pro gandula fazer pressão no goleiro adversário. E teve invasão de campo coisa e tal. Foi bonito de ver.
No Olímpico, vou desde os 9. E já fui ao Maracana, ao Beira-Rio, no estádio do São José de Porto Alegre, em Caxias, em Pelotas, em Fortaleza. Mais recentemente, coloquei o estádio do Ipiranga de Sarandi no currículo. Claro que me sinto em casa lá no Grêmio, mas qualquer estádio vale a pena. Muitas vezes, não é nem pelo jogo, mas por tudo que cerca o espetáculo. Na próxima vez em que você for ver um jogo em estádio, olhe a torcida. Tome uma cerveja quente. Coma amendoim. Tem todo um lance cultural. Apesar de toda a pecha de violência, assaltos etc, eu recomendo. É um baita programa.
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