Vi e gostei. Ó Pai Ó, que está nas locadoras, é um filme bem regional. Bem baiano, pra ser mais exato. Ele retrata o cotidiano de moradores do Pelourinho, em Salvador, justamente na época de Carnaval. Parece que vai virar até minissérie na Globo.
O protagonista é o artista-pintor Roque (Lázaro Ramos, na foto divulgação aí de cima), que também é aspirante a cantor. Mas também tem uma dona de pensão beata, uma proprietária de bar bem masculina, um motorista de táxi dividido entre a mulher grávida, uma baiana que volta da Europa e um travesti. Tem até o Wagner Moura (com a popularidade mais em alta do que nunca, por causa de Tropa de Elite). Ele está meio caricato como trambiqueiro profissional, mas tem seus pontos altos, principalmente quando divide a cena com Lázaro. Esse último, aliás, canta e dança no filme, completamente à vontade.
Não espere uma obra-prima. Vale como diversão mesmo. E não deixa de ter uma forte crítica social, apesar de ser uma comédia. Não quero estragar a surpresa, mas só digo uma coisa: você não vai rir o tempo todo.
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