segunda-feira, 26 de maio de 2008

No estádio



Sábado, final de tarde, reencontro com o Olímpico, em Porto Alegre. Aquela velha história: o jogo pode até não ter sido um espetáculo, mas não há nada como clima de estádio. Mais de 25 mil viram Grêmio 2x0 Naútico. Torcer é uma religião.

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O ingresso mais barato é R$ 15, pra quem é "sócio torcedor". Para o restante dos mortais, R$ 30. Futebol já foi um esporte mais popular.

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Bebida alcóolica está proibida nos estádios. A moda agora é encher a cara antes de entrar. Mas aí o porre tem tempo limitado. Coincidência ou não, nenhum bêbado veio me chatear no jogo.

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Na arquibancada, ninguém senta. Quando eu era piá, a torcida levantava só nos lances de perigo. E ninguém mais grita "olha o mijo!" pro cara da frente que está de pé. Fica todo mundo na mesma.

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Muito mais crianças, muito mais mulheres. E elas também xingam o juiz. Só não gritam "gostoso!" pra ninguém.

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A torcida Alma Castelhana (aquela da avalanche) ganhou espaço, justamente por não ser organizada. Não pára um minuto. As organizadas (Super Raça e Torcida Jovem) ainda resistem, em número muito reduzido ao de outrora.
Ainda no tempo de adolescente, eu e o Tiago - vizinho e colega de colégio - fomos nos associar numa dessas organizadas. Era tanta regra que desistimos: chegar 2h antes do jogo, não sentar, não ouvir rádio...

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Pouco mais de 24 horas depois do jogo, já são 11 vídeos no You Tube relacionados a Grêmio x Náutico (um deles está aí no alto). Sinal do tempos.

Um comentário:

Cor de Rosa e Carvão disse...

Hummm... Não sou o tipo de mulher que deva ir a um estádio então. Gostoso seria uma das primeiras expressões que gritaria, he he he.