A sensação se chama Musical Imembuy. Com canções e coreografias, conta a história do amor entre a índia Imembuy e o branco Rodrigues. Dessa união, nasceu José o primeiro santa-mariense. Como bem disse a Tati, uma das coisas bacanas é a escolha por uma forma moderna e fora do convencional para falar da criação de Santa Maria, do conto de Cezimbra Jacques.
Uma rapaziada do street dance se mistura com meninas do balé clássico. Junta aí vozes conhecidas da noite santa-mariense. Uma orquestra que não pode ser enxergada (está abaixo do palco), mas que faz você se arrepiar. O batuque irresistível da turma do projeto Cuica. Figurino hip hop-hippie. Tudo isso no Theatro Treze de Maio.
Enfim, uma salada que deu muito certo. Saiu da cabeça do professor Orlando Fonseca e é dirigido pelo também profe Bebeto Badke. Poderia falar de mais gente, mas aí o post iria ficar grande. 100% de Santa Maria. Quase tudo perfeito. Desde os detalhes da iluminação (na hora em que o bandeirante é capturado, repare no vermelho violento) até a harmonia entre dança clássica e moderna.
No final do espetáculo vem um refrão: "Ibitory, Ibitory, Alegra o Nosso Viver, O Nosso Lugar é Aqui, Em ti Queremos Crescer". Todo mundo no palco, vozes unidas... é de emocionar. Mesmo sem ser santa-mariense de nascença, saí orgulhoso do Theatro.
É o post mais bairrista que eu já fiz. Tem motivos. Santa Maria está completando 150 anos neste sábado. E eu já estou há cinco anos na Ibitory-retan (Terra da Alegria), como era chamada no tempo da Imembuy. O Rio Grande do Sul tem centenas de municípios, e fui parar justamente numa cidade que faz aniversário no mesmo dia que eu. Se não fosse jornalista, ganharia um feriado de vez em quando...
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Dia 30 tem mais, na Praça Saldanha Marinho. E é bom mesmo. Não pirei ou fiquei mais sentimental pela proximidade do aniversário: a Tati Py e o Cassol também gostaram do Imembuy. Confere lá.
4 comentários:
Também amei a captura do bandeirante... Rica coreografia... "Babo" muito nesse musical. Lindo, mesmo!
afff... e eu não assisti... fui entrar nessa de querer ser jornalista e nem ir ao teatro eu posso... de que jeito vou matar aula do Fausto Neto?? da Carla Torres então?? Nem pensar... a dona Maria Cristina Tonetto manda o Bento XVI me excomungar se eu matar aula de Cinema...
Mas tá, com tantas críticas positivas, vou assistir na Praça então!
programa de india?
não fui na praça este ano, mas o ano passado o David Coimbra levou um fora daqueles do pessoal de Literatura ao dizer que no Brasil não havia escritores bons, só Machado de Assis. Oh coitado, não aparecerá em Santa tão longo!
Quem fez programa de india hj foi a Carolina e o Lauro. Chegaram na Escola D. Pedro,em Quevedos, e... terminou a luz (elétrica)... o negócio foi improvisar... foi uma festa...o cara tomou até suco de maracujá (era o que tinha)...
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