Houve uma época em que andava tão chateado com o trabalho que não dava vontade de conversar com ninguém. Tão tolo eu fui.
Não sou mesmo de muitas palavras, gosto mesmo é de ouvir. E sou um privilegiado, porque tenho alguns bons amigos que contam histórias que o fazem refletir ou tiram o maxilar do lugar de tão engraçadas.
Eu também tenho algumas pra contar, mas não chegam aos pés. Curto contar umas historinhas de pauta, porque acontece cada coisa... Como há algumas semanas, quando, no velório de um assassinado, contei pro irmão da vítima quem era o principal suspeito. E ele não sabia! Ah, não! Tava até na ocorrência o nome. Mais cedo ou mais tarde, ele ia saber, né?
Mas, voltando... Hoje já acho que fazer jornalismo é saber um pouco da arte de conversar. Mas, primeiro, tem de saber ouvir. Deixe a pessoa falar, não se apresse. Há situações em que você chega pedindo desculpas. Na área policial, acontece muito em casos de morte.
Com os amigos, sou eu mesmo. Se estou alegre, sorrio, falo. Se estou chateado, fico quieto. Mas, como repórter, é preciso se adaptar às situações.
Toda essa viagem aí é para dizer que gosto de uma boa conversa. E, cuidado, sou propenso a ser sincero. Mas aceito reclamações.
Hoje, nessa volta ao blog depois de um tempo mudo de pensamentos, quero deixar um agradecimento a quem me ouve. E a quem tem paciência de ler, claro. A essa hora do domingo, é isso ou o Fantástico.
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