Sou apaixonado pelo que faço. Gosto de escrever. Escolhi o jornalismo há muito, muuuito tempo. Acho que desde que eu tinha uns 12 anos. Naquela época, meu sonho era ser crítico de cinema. Fazia listas, escrevia minhas críticas... Coisa de criança. O tempo passou e a idéia continuou na cabeça. Veio o vestibular, passei, fiz um curso em que poucas coisas se salvaram. Não me incluo entre elas, aliás. Demorei 10 anos pra me formar. Sempre trabalhei, mané, desde os 14. E encostar a barriga no balcão, seja no bar do pai ou numa locadora, sempre rendeu mais que o tal jornalismo. Porém, se a barriga estava cheia, não havia alma.
A essa altura, o cinema estava bem longe. Aí surgiu o jornalismo diário, onde me encontrei. Fazer reportagem é assumir um papel, é contar história, é aprender a ouvir o outro.
Mas, contudo, entretanto, todavia, tem uns dias em que você preferia estar em qualquer lugar, menos numa redação de jornal. Experimente fazer o serviço do que abre e o que fecha em um feriado ou conferir um listão de vestibular. Dá para pensar em largar tudo. Ainda bem que tem o outro dia, e há sempre surpresas hibernando, esperando para pôr um desvio no caminho. Fora com a mesmice, a burocracia e a mediocridade. Deixem "os gracejos fazerem graça".
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2 comentários:
os gracejos nem sempre são aceitos no jornalismo diário, tigrão
Hummm...tais palavras inspiram paixão pelo que faz, isso é bom, e isso é verdadeiro e isso determina o que somos...Agora conferir lista de vestibular é foda...nomes compridos, complicados, engraçados...o olho embaça, e cada vez fica mais chato e chato...Mas enfim...os gracejos em meio a isso fazem valer a pena...
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