As férias já estão rendendo algumas belas imagens para se guardar na retina e no coração. Com tempo meia-boca e tudo. As fotos foram tiradas em Florianópolis, Jaguaruna ou no caminho entre essas duas praias.
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
sábado, 26 de janeiro de 2008
Músicas que brotam da rede
Faz tempo que quero colocar aqui uma lista de links legais em que o vivente pode baixar músicas sem depender do E-Mule, do Soulseek ou de algo parecido. Não vou comentar nada. Não quero que depois isso seja usado contra mim. Só afirmo que não compro CDs ou DVDs piratas. Aliás, abomino isso. Deve ser coisa de quem trabalhou numa locadora de vídeo muito tempo e sabe o quanto a coisa é difícil. Sem mais delongas, vamos ao que interessa:
Som Barato - Só música brasileira, de várias épocas, estilos e lugares
Lágrima Psicodélica - Rock n'roll de qualidade. Coisas muito antigas e algumas contemporãneas também
Fireball - Rock
Cogumelomoon - Bandas brasileiras, anos 60 & 70 (ali você acha links também para outros sites da 'franquia' Cogumelomoon, como um só de bandas anos 80)
Nausninha - Trilhas de novelas
Elis Regina Discografia - Sem comentários. Tudo muito bom
Samba e MPB Discografia - O nome diz tudo
Feijão Tropeiro - Blues e rock
Um que Tenha - Muita, mas muita mesmo, música brasileira
Eu Ovo - Raridades, novidades e coisas legais e variadas
Abracadabra LPs do Brasil - Só brasileiros. E antigos
Bar de Rock - É isso aí mesmo (os links estão nos comentários)
Boogie Woody - Mais rock
Brazilian Nuggets - Nacionais do arco da velha. Só coisa rara
J Thyme... Kind - Blog de um gringo que curte muito música brasileira. Tem outras cositas interessantes, como vários do Ennio Morricone
Dudu2 do Vinil - Muito rock da antiga
Discografias - Comunidade do Orkut onde se encontra de tudo. De tudo, mesmo
Os próprios sites explicam como baixar as músicas. Aproveite da melhor maneira e só use isso para seu próprio prazer. E eu não disse nada.
(Direto de Florianópolis, com a alma mais leve e sem medo das autoridades)
"Música para ouvir no trabalho
Música para jogar baralho
Música para arrastar corrente
Música para subir serpente
Música para girar bambolê
Música para querer morrer
Música para escutar no campo
Música para baixar o santo
Música para ouvir
Música para ouvir
Música para ouvir"
(Música para Ouvir, Arnaldo Antunes)
Som Barato - Só música brasileira, de várias épocas, estilos e lugares
Lágrima Psicodélica - Rock n'roll de qualidade. Coisas muito antigas e algumas contemporãneas também
Fireball - Rock
Cogumelomoon - Bandas brasileiras, anos 60 & 70 (ali você acha links também para outros sites da 'franquia' Cogumelomoon, como um só de bandas anos 80)
Nausninha - Trilhas de novelas
Elis Regina Discografia - Sem comentários. Tudo muito bom
Samba e MPB Discografia - O nome diz tudo
Feijão Tropeiro - Blues e rock
Um que Tenha - Muita, mas muita mesmo, música brasileira
Eu Ovo - Raridades, novidades e coisas legais e variadas
Abracadabra LPs do Brasil - Só brasileiros. E antigos
Bar de Rock - É isso aí mesmo (os links estão nos comentários)
Boogie Woody - Mais rock
Brazilian Nuggets - Nacionais do arco da velha. Só coisa rara
J Thyme... Kind - Blog de um gringo que curte muito música brasileira. Tem outras cositas interessantes, como vários do Ennio Morricone
Dudu2 do Vinil - Muito rock da antiga
Discografias - Comunidade do Orkut onde se encontra de tudo. De tudo, mesmo
Os próprios sites explicam como baixar as músicas. Aproveite da melhor maneira e só use isso para seu próprio prazer. E eu não disse nada.
(Direto de Florianópolis, com a alma mais leve e sem medo das autoridades)
"Música para ouvir no trabalho
Música para jogar baralho
Música para arrastar corrente
Música para subir serpente
Música para girar bambolê
Música para querer morrer
Música para escutar no campo
Música para baixar o santo
Música para ouvir
Música para ouvir
Música para ouvir"
(Música para Ouvir, Arnaldo Antunes)
Na praia, afinal
Cara, se eu não dou um jeito de tomar um banho de mar pelo menos uma vez por ano. Isso não aconteceu ainda em 2008, mas está bem próximo. Já estou em Florianópolis, onde não vai faltar opção.
Chegar não foi fácil. Quer dizer, fácil foi, o problema foi a demora. Sete horas e pouco dentro do bus, quando o normal é levar cinco. Mas com as obras na BR-101 tá difícil.
Pelo menos de uma coisa eu dei risada. Em Sombrio, no Restaurante Japonês, há um aviso deveras importante no banheiro dos homens: 'Por favor, não faça xixi no chão'. Para eles colocarem isso, deve ter muito mijão mal-educado mesmo. E o cara tem de ser muito habilidoso para mijar no chão, porque aqueles mictórios são gigantescos. Para conseguir 'pingar' no chão, tem de ter mira!
Por hoje é só, pessoal. Até porque estou de férias. Eu, não o blog.
"É como o vento leve em seu lábio assobiar
A melodia breve lembrando brisa de mar
Mexendo maré num vai e vem pra se ofertar
Flor que quer desabrochar, nasceu
Dourando manhã...
Bordando areia
Com luz de candeia pra nunca se apagar.
Já passaram dias, inteiros
Janeiros, calendário que nunca chega ao fim
Início sim e só recomeçar"
(Janeiros, cantada pela Roberta Sá, composição dela e do Pedro Luís, aquele da parede. Está no CD Que Belo Estranho Dia para se Ter Alegria. Samba novo de qualidade)
Chegar não foi fácil. Quer dizer, fácil foi, o problema foi a demora. Sete horas e pouco dentro do bus, quando o normal é levar cinco. Mas com as obras na BR-101 tá difícil.
Pelo menos de uma coisa eu dei risada. Em Sombrio, no Restaurante Japonês, há um aviso deveras importante no banheiro dos homens: 'Por favor, não faça xixi no chão'. Para eles colocarem isso, deve ter muito mijão mal-educado mesmo. E o cara tem de ser muito habilidoso para mijar no chão, porque aqueles mictórios são gigantescos. Para conseguir 'pingar' no chão, tem de ter mira!
Por hoje é só, pessoal. Até porque estou de férias. Eu, não o blog.
"É como o vento leve em seu lábio assobiar
A melodia breve lembrando brisa de mar
Mexendo maré num vai e vem pra se ofertar
Flor que quer desabrochar, nasceu
Dourando manhã...
Bordando areia
Com luz de candeia pra nunca se apagar.
Já passaram dias, inteiros
Janeiros, calendário que nunca chega ao fim
Início sim e só recomeçar"
(Janeiros, cantada pela Roberta Sá, composição dela e do Pedro Luís, aquele da parede. Está no CD Que Belo Estranho Dia para se Ter Alegria. Samba novo de qualidade)
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
Chapado de filmes
"Eu não faço nada, mas sou muito bom naquilo que eu faço"
Essa é apenas uma das tiradas sensacionais do personagem Johnny Estrela, interpretado por Selton Mello em Meu Nome Não é Johnny. Aproveitei a minha saída da cidade SEM cinema para uma COM cinema (e vários). Pois bem, o filme é a história desse cara, um rapaz da classe média carioca que acabou virando o maior traficante de cocaína de fora dos morros, nos anos 80. Baseado no livro de mesmo nome, do jornalista Guilherme Fiúza (aliás, primo de Johnny) o filme tem um bom ritmo. No momento em que o personagem principal está mais viciado e os negócios vão cada vez melhor, a velocidade das cenas é impressionante. Depois, vêm a prisão e o internamento num hospital psiquiátrico público. E o filme dá uma boa freada. Sem falso moralismo, é um bom retrato de uma época e um ótimo começo de discussão. E o Selton Mello tá matando a pau, ao lado de gente como Cassia Kiss, André de Biase, Cléo Pires (linda de morrer), Eva Todor e Flávio Bauraqui (ele é de Santa Maria, gente!). Valeu a volta ao cinema depois de tanto tempo.
Vi outro filme bacana com o Selton Mello, só que foi em DVD e onde ele não é protagnista. Era Árido Movie, pernambucano da gema. O protagonista é um cara que saiu há muito tempo do sertão para a cidade grande. Jonas (Guilherme Weber) trabalha como homem do tempo na TV, em Sampa. Quando o pai (Paulo César Pereio), que ele não vê desde criança, morre assassinado, ele é obrigado a voltar a Pernambuco para o enterro. Só o que ele não sabe é que a avó reserva para o neto o ato de vingança.
O filme esbanja uma bela fotografia, mas esbarra por vezes no roteiro, que não consegue encaixar bem o humor com o trágico. Mas a paisagem do sertão compensa qualquer coisa. E as imagens aérea de Recife quase me fizeram mudar meu itinerário de verão para lá. Tudo bem, minha hora vai chegar.
"Você foi
Toda a felicidade
Você foi a maldade
Que só me fez bem
Você foi
O melhor dos meus planos
E o maior dos enganos
Que eu pude fazer...
Das lembranças
Que eu trago na vida
Você é a saudade
Que eu gosto de ter
Só assim
Sinto você bem perto de mim
Outra vez...."
(Outra Vez, música cantada pelo Roberto, mas que não foi composta por ele, e sim pela Isolda. Em Meu Nome Não É Johnny, Selton Mello canta essa canção pra Cléo Pires, em clima de karaokê, numa festinha de aniversário regada a muita droga. Cantar isso pra Cléo não é difícil, né?)
Essa é apenas uma das tiradas sensacionais do personagem Johnny Estrela, interpretado por Selton Mello em Meu Nome Não é Johnny. Aproveitei a minha saída da cidade SEM cinema para uma COM cinema (e vários). Pois bem, o filme é a história desse cara, um rapaz da classe média carioca que acabou virando o maior traficante de cocaína de fora dos morros, nos anos 80. Baseado no livro de mesmo nome, do jornalista Guilherme Fiúza (aliás, primo de Johnny) o filme tem um bom ritmo. No momento em que o personagem principal está mais viciado e os negócios vão cada vez melhor, a velocidade das cenas é impressionante. Depois, vêm a prisão e o internamento num hospital psiquiátrico público. E o filme dá uma boa freada. Sem falso moralismo, é um bom retrato de uma época e um ótimo começo de discussão. E o Selton Mello tá matando a pau, ao lado de gente como Cassia Kiss, André de Biase, Cléo Pires (linda de morrer), Eva Todor e Flávio Bauraqui (ele é de Santa Maria, gente!). Valeu a volta ao cinema depois de tanto tempo.
Vi outro filme bacana com o Selton Mello, só que foi em DVD e onde ele não é protagnista. Era Árido Movie, pernambucano da gema. O protagonista é um cara que saiu há muito tempo do sertão para a cidade grande. Jonas (Guilherme Weber) trabalha como homem do tempo na TV, em Sampa. Quando o pai (Paulo César Pereio), que ele não vê desde criança, morre assassinado, ele é obrigado a voltar a Pernambuco para o enterro. Só o que ele não sabe é que a avó reserva para o neto o ato de vingança.
O filme esbanja uma bela fotografia, mas esbarra por vezes no roteiro, que não consegue encaixar bem o humor com o trágico. Mas a paisagem do sertão compensa qualquer coisa. E as imagens aérea de Recife quase me fizeram mudar meu itinerário de verão para lá. Tudo bem, minha hora vai chegar.
"Você foi
Toda a felicidade
Você foi a maldade
Que só me fez bem
Você foi
O melhor dos meus planos
E o maior dos enganos
Que eu pude fazer...
Das lembranças
Que eu trago na vida
Você é a saudade
Que eu gosto de ter
Só assim
Sinto você bem perto de mim
Outra vez...."
(Outra Vez, música cantada pelo Roberto, mas que não foi composta por ele, e sim pela Isolda. Em Meu Nome Não É Johnny, Selton Mello canta essa canção pra Cléo Pires, em clima de karaokê, numa festinha de aniversário regada a muita droga. Cantar isso pra Cléo não é difícil, né?)
Distância
Viver entre uma Santa (Maria) e um Porto (Alegre) faz surgir sentimentos estranhos. Agora, por exemplo, vou ficar um tempo fora da minha casa (sim, minha casa agora é com a Santa, admito), passando pelo lugar para o qual gostaria de voltar (o Porto).
Mas estou com saudade. Que coisa. Sinto falta da minha casa, dos meus hábitos de Boca do Monte e, principalmente, dos meus amigos. Sei que não passo mal em Santa Maria por conta disso. Sempre tenho a quem recorrer. Seja para arrumar uma grana (faz parte, faz parte), para ganhar consolo ou só para falar merda mesmo e encher a cara.
Essa saudade já aconteceu antes, no sentido inverso. E não foi fácil superá-la. E hoje aconteceria de novo, se eu fosse embora. Coisas de ser humano.
No fundo, estou tranqüilo, pois sei que volto. Essa saudade, pelo menos esta, tem data marcada para passar. E, no meio disso tudo, vou matar o desejo de rever grandes amigas. Então, não tenho do que reclamar. Aliás, nem sei por que estou escrevendo isso.
"Mas nada vai
Conseguir mudar
O que ficou
Quando penso em alguém
Só penso em você
E aí, então, estamos bem...
Mesmo com tantos motivos
Pra deixar tudo como está
Nem desistir, nem tentar
Agora tanto faz
Estamos indo
De volta pra casa
(Por Enquanto, do Renato Russo. Vale a pena ouvir a versão da Cassia Eller pro Acústico MTV)
Mas estou com saudade. Que coisa. Sinto falta da minha casa, dos meus hábitos de Boca do Monte e, principalmente, dos meus amigos. Sei que não passo mal em Santa Maria por conta disso. Sempre tenho a quem recorrer. Seja para arrumar uma grana (faz parte, faz parte), para ganhar consolo ou só para falar merda mesmo e encher a cara.
Essa saudade já aconteceu antes, no sentido inverso. E não foi fácil superá-la. E hoje aconteceria de novo, se eu fosse embora. Coisas de ser humano.
No fundo, estou tranqüilo, pois sei que volto. Essa saudade, pelo menos esta, tem data marcada para passar. E, no meio disso tudo, vou matar o desejo de rever grandes amigas. Então, não tenho do que reclamar. Aliás, nem sei por que estou escrevendo isso.
"Mas nada vai
Conseguir mudar
O que ficou
Quando penso em alguém
Só penso em você
E aí, então, estamos bem...
Mesmo com tantos motivos
Pra deixar tudo como está
Nem desistir, nem tentar
Agora tanto faz
Estamos indo
De volta pra casa
(Por Enquanto, do Renato Russo. Vale a pena ouvir a versão da Cassia Eller pro Acústico MTV)
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
Eu sou o...
Neste ano, descobri que sou Tigre no horóscopo chinês. Poderia ser um álibi ou uma maneira elegante de explicar o apelido que tenho. Mas, não. Ele tem uma origem não tão glamourosa. Foi um simples amigo secreto que fez nascer o Tigre (que de vez em quando vira Tigrão, Tigrinho, Tigruxo... rsrsrs).
Bah, é uma história q começou há uns 6/7 anos, quando eu fazia frila lá na Zero Hora, na editoria de Geral e Polícia. No fim de um ano (talvez 2000, talvez 2001), inventaram um amigo secreto "diferente" dentro da editoria. Em vez de nome, o cara usava um apelido. O magrão que ia dar o presente tirava um apelido e não fazia idéia de quem poderia ser seu amigo secreto. Mas o presenteado sabia que o tinha tirado. A revelação só saía na hora de entregar o presente. Os pedidos eram deixados de forma anônima no mural.
Pois bem... Eu tinha esquecido de escolher o meu apelido e, cinco minutos antes da hora, numa reunião semanal com toda a editoria, escolhi Tigre. Pois não é que pegou? Passou o amigo secreto, e uns continuavam me chamando de Tigre. A coisa foi indo, indo, indo... E o apelido pegou de uma maneira que não desgrudou mais...
Mas o apelido se restringe ao âmbito de duas redações: a que eu trabalhei antes e a que eu estou agora. Fora dali, sou o Luiz mesmo.
Já fui Luizinho na família (muitos me chamam assim), já fui Norberto lá na 7ª série (um professor de educação física tinha essa mania) e até hoje sou Roééése para os colegas do 2º grau por culpa de um professor de matemática que me chamava assim.
Nunca dei muita bola pra tudo isso. No fundo, é divertido. E sem crise de identidade.
P.S.: na sexta-feira, chegaram à redação as carteirinhas da Associação dos Cronistas Esportivos Gaúchos (Aceg), necessárias para quem vai trabalhar em jogos da 1ª divisão do campeonato gaúcho. Pois não é que a minha veio com o nome de Tigre? Só Tigre, mais nada. Ficou bacana, divertido, engraçado, mas inconveniente. Vai ser trocada.
"Eu quis cantar
Minha canção iluminada de sol
Soltei os panos sobre os mastros no ar
Soltei os tigres e os leões nos quintais
Mas as pessoas na sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer"
(Panis et Circensis, Mutantes)
Bah, é uma história q começou há uns 6/7 anos, quando eu fazia frila lá na Zero Hora, na editoria de Geral e Polícia. No fim de um ano (talvez 2000, talvez 2001), inventaram um amigo secreto "diferente" dentro da editoria. Em vez de nome, o cara usava um apelido. O magrão que ia dar o presente tirava um apelido e não fazia idéia de quem poderia ser seu amigo secreto. Mas o presenteado sabia que o tinha tirado. A revelação só saía na hora de entregar o presente. Os pedidos eram deixados de forma anônima no mural.
Pois bem... Eu tinha esquecido de escolher o meu apelido e, cinco minutos antes da hora, numa reunião semanal com toda a editoria, escolhi Tigre. Pois não é que pegou? Passou o amigo secreto, e uns continuavam me chamando de Tigre. A coisa foi indo, indo, indo... E o apelido pegou de uma maneira que não desgrudou mais...
Mas o apelido se restringe ao âmbito de duas redações: a que eu trabalhei antes e a que eu estou agora. Fora dali, sou o Luiz mesmo.
Já fui Luizinho na família (muitos me chamam assim), já fui Norberto lá na 7ª série (um professor de educação física tinha essa mania) e até hoje sou Roééése para os colegas do 2º grau por culpa de um professor de matemática que me chamava assim.
Nunca dei muita bola pra tudo isso. No fundo, é divertido. E sem crise de identidade.
P.S.: na sexta-feira, chegaram à redação as carteirinhas da Associação dos Cronistas Esportivos Gaúchos (Aceg), necessárias para quem vai trabalhar em jogos da 1ª divisão do campeonato gaúcho. Pois não é que a minha veio com o nome de Tigre? Só Tigre, mais nada. Ficou bacana, divertido, engraçado, mas inconveniente. Vai ser trocada.
"Eu quis cantar
Minha canção iluminada de sol
Soltei os panos sobre os mastros no ar
Soltei os tigres e os leões nos quintais
Mas as pessoas na sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer"
(Panis et Circensis, Mutantes)
domingo, 20 de janeiro de 2008
Mora na filosofia
Acordo filosófico. Quero pensar sobre as coisas
Estou só para os amigos. De qualquer época, de qualquer idade. Os demais que esperem. Um conselho: se você não me conhece, esta não é a hora, acredite.
Fico muito chateado ao saber que uma menina de 4 anos morre num acidente de trânsito. Quase choro no velório de uma senhora que, horas antes, vi deitada numa maca, me olhando, inalando oxigênio e respirando com muita dificuldade, com uma espécie de ronco permanente. Isso é bom pro que eu faço? É melhor ficar "gelo" e ter uma postura "isenta"? Dá pra separar as coisas? Faço tudo sem pensar
Ir caminhando para o trabalho deveria ser um hábito mais freqüente. Não polui, não tranca o trânsito, inibe o sedentarismo e proporciona um contato direto com o mundo. Claro que tem o suor e o risco de assalto. Nada que um desodorante, uma toalha e um pouco de sorte não resolvam.
Na faculdade, fiz cadeira de redação usando máquina de escrever. Tirei foto em filme preto&branco, revelei e ampliei em laboratório. Fiz muita edição analógica em vídeo. E não faz muito tempo. Porra, hoje posso fazer tudo aqui em casa e em muito pouco tempo. PQP, coloco o que eu quero aqui. Caralho, pra onde a gente vai?
Minha conta não sai do negativo. Seria por causa da bolsa de valores? A culpa é do Lula?
É impressão minha ou a cerveja nacional está cada vez pior? Ou seria o meu fígado?
Este blog está em crise? Ou a crise é uma característica dele?
"Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece
E nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas como a única coisa que resta
A um homem inundado de sentimentos;
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo...
(...)
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade... também."
(Metade de Mim, Oswaldo Montenegro)
Estou só para os amigos. De qualquer época, de qualquer idade. Os demais que esperem. Um conselho: se você não me conhece, esta não é a hora, acredite.
Fico muito chateado ao saber que uma menina de 4 anos morre num acidente de trânsito. Quase choro no velório de uma senhora que, horas antes, vi deitada numa maca, me olhando, inalando oxigênio e respirando com muita dificuldade, com uma espécie de ronco permanente. Isso é bom pro que eu faço? É melhor ficar "gelo" e ter uma postura "isenta"? Dá pra separar as coisas? Faço tudo sem pensar
Ir caminhando para o trabalho deveria ser um hábito mais freqüente. Não polui, não tranca o trânsito, inibe o sedentarismo e proporciona um contato direto com o mundo. Claro que tem o suor e o risco de assalto. Nada que um desodorante, uma toalha e um pouco de sorte não resolvam.
Na faculdade, fiz cadeira de redação usando máquina de escrever. Tirei foto em filme preto&branco, revelei e ampliei em laboratório. Fiz muita edição analógica em vídeo. E não faz muito tempo. Porra, hoje posso fazer tudo aqui em casa e em muito pouco tempo. PQP, coloco o que eu quero aqui. Caralho, pra onde a gente vai?
Minha conta não sai do negativo. Seria por causa da bolsa de valores? A culpa é do Lula?
É impressão minha ou a cerveja nacional está cada vez pior? Ou seria o meu fígado?
Este blog está em crise? Ou a crise é uma característica dele?
"Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece
E nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas como a única coisa que resta
A um homem inundado de sentimentos;
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo...
(...)
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade... também."
(Metade de Mim, Oswaldo Montenegro)
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Cores, Imagens, Cores
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
Quase lá
Quanto mais se aproximam as férias, mais ansioso o cara fica. Falta apenas uma semana. Vou pra Floripa salgar o corpo. Tô precisando mesmo. Não se preocupe: vou, mas volto.
***
Minha ausência por alguns dias no blog é mais culpa da Internet do que outra coisa. Como tinha alguns assuntos pendentes, uma overdose de posts está rolando.
"A vida passa lentamente
E a gente vai tão de repente
Tão de repente que não sente
Saudade do que já passou...
Eu dou a volta, pulo o muro
Mergulho no escuro
"Sarto" de banda
Na minha vida ninguém manda não
Eu vou além desse sonho...
Garota eu vou pra Califórnia
Viver a vida sobre as ondas
Vou ser artista de cinema
O meu destino é ser star..."
(Trecho de De Repente Califórnia, do Lulu Santos)
***
Minha ausência por alguns dias no blog é mais culpa da Internet do que outra coisa. Como tinha alguns assuntos pendentes, uma overdose de posts está rolando.
"A vida passa lentamente
E a gente vai tão de repente
Tão de repente que não sente
Saudade do que já passou...
Eu dou a volta, pulo o muro
Mergulho no escuro
"Sarto" de banda
Na minha vida ninguém manda não
Eu vou além desse sonho...
Garota eu vou pra Califórnia
Viver a vida sobre as ondas
Vou ser artista de cinema
O meu destino é ser star..."
(Trecho de De Repente Califórnia, do Lulu Santos)
Criançada alegre
Depois de mais de 13 horas de trabalho na última sexta, mergulho na cerveja com os amigos e me enfio no Macondo, pro Clube da Criança Junkie, festin com som comandado pelo Homero em que só rola som dos anos 80. Amante Profissional, Lua de Cristal, Material Girl, uma do Sigue Sigue Sputnik... A infância e a adolescência passaram num filme. Muito divertido.
E a galera tava no clima. E o clima era bem diverso. Mais de 80% do público da casa era gay. E isso não foi problema. Saí de lá tropeçando em mim mesmo, aguado, como em qualquer festa boa. Incomodada ficava a sua avó.
"Moreno alto, bonito e sensual
Talvez eu seja a solução
Do seu problema
Carinhoso, bom nível social...
Inteligente e à disposição
Pr'um relacionamento
Íntimo e discreto
Realize seu sonho sexual...
Pra qualquer tipo de transação
Sem compromisso emocional
Só financeiro
E o endereço prá comunicação
Pra caixa postal
Do amante profissional...
Amor sem preconceito
Sigilo total!
Sexo total!
Amante profissional..."
(Amante Profissional, do Herva Doce)
E a galera tava no clima. E o clima era bem diverso. Mais de 80% do público da casa era gay. E isso não foi problema. Saí de lá tropeçando em mim mesmo, aguado, como em qualquer festa boa. Incomodada ficava a sua avó.
"Moreno alto, bonito e sensual
Talvez eu seja a solução
Do seu problema
Carinhoso, bom nível social...
Inteligente e à disposição
Pr'um relacionamento
Íntimo e discreto
Realize seu sonho sexual...
Pra qualquer tipo de transação
Sem compromisso emocional
Só financeiro
E o endereço prá comunicação
Pra caixa postal
Do amante profissional...
Amor sem preconceito
Sigilo total!
Sexo total!
Amante profissional..."
(Amante Profissional, do Herva Doce)
Não fazer nada
Eu tenho um pedaço do céu. E uma rede. O resto se dá jeito.
(Foto feita num momento ressaca, não-fazer-nada, no sábado à tarde. Viva o ócio!)
"Da janela o horizonte
A liberdade de uma estrada eu posso ver
O meu pensamento voa livre em sonhos
Pra longe de onde estou
Eu às vezes penso até onde essa estrada
Pode levar alguém
Tanta gente já se arrependeu e eu
Eu vou pensar, eu vou pensar"
(trecho de À Janela, de Roberto & Erasmo)
(Foto feita num momento ressaca, não-fazer-nada, no sábado à tarde. Viva o ócio!)
"Da janela o horizonte
A liberdade de uma estrada eu posso ver
O meu pensamento voa livre em sonhos
Pra longe de onde estou
Eu às vezes penso até onde essa estrada
Pode levar alguém
Tanta gente já se arrependeu e eu
Eu vou pensar, eu vou pensar"
(trecho de À Janela, de Roberto & Erasmo)
Método
Meu processo criativo dura apenas alguns minutos. Posso ficar um tempo pensando em um texto que tenho de escrever. No assunto, não na estrutura do texto. Essa parte de juntar as palavras para se expor o que quer dizer só começa pra mim quando estou na frente da tela do computador.
Agora, por exemplo. Tinha pensado antes (há dois dias, pra ser mais exato) nesse assunto pra escrever sobre ele. Mas não tinha a mínima idéia de como iria começar. Só tive uma idéia, mais nada.
Quando tenho de escrever uma reportagem, funciona mais ou menos de forma parecida. Esses tempos eu fiz uma sobre uma fazenda da Brigada Militar que cria cavalos para o policiamento. A matéria foi ficando, foi ficando, e nada no papel (ou na tela, tudo bem, sou nostálgico). Passaram-se três semanas, e fui avisado de que o texto seria publicado no dia seguinte. Aí sentei, fiz uma onda, e comecei. Duas horas e pronto.
É assim que eu funciono. Na sexta-feira passada, saí de casa às 6h30 para fazer uma reportagem sobre uma idosa que tinha passado quase quatro horas, numa maca, quase na frente do Pronto-Atendimento do Hospital Universitário de Santa Maria. Às 7h, já conseguia as primeiras informações. À tarde, fiz entrevista, passei por velório (sim, ela morreu), fiz ligações coisa e tal. Que horas fui escrever a primeira palavra? Às 20h. Vai entender. Uma hora e pouco depois, tudo pronto.
Claro que, se a situação exigir, me adapto. Já voltei de incêndio no final de noite e tive de voltar pro jornal e escrever um texto em 15 minutos. Não tem problema.
Receita, não há. Cada um tem seu método e seu tempo. O que serve pra mim pode não servir pra você. Por isso, respeito. E peço que respeitem o meu tempo.
"Peço-te o prazer legítimo
E o movimento preciso
Tempo tempo tempo tempo
Quando o tempo for propício
Tempo tempo tempo tempo...
De modo que o meu espírito
Ganhe um brilho definido
Tempo tempo tempo tempo
E eu espalhe benefícios
Tempo tempo tempo tempo...
O que usaremos pra isso
Fica guardado em sigilo
Tempo tempo tempo tempo
Apenas contigo e comigo
Tempo tempo tempo tempo...
E quando eu tiver saído
Para fora do teu círculo
Tempo tempo tempo tempo
Não serei nem terás sido
Tempo tempo tempo tempo...
Ainda assim acredito
Ser possível reunirmo-nos
Tempo tempo tempo tempo
Num outro nível de vínculo
Tempo tempo tempo tempo...
Portanto peço-te aquilo
E te ofereço elogios
Tempo tempo tempo tempo
Nas rimas do meu estilo
Tempo tempo tempo tempo..."
(Pedacinho de Oração ao Tempo, do Caetano)
Agora, por exemplo. Tinha pensado antes (há dois dias, pra ser mais exato) nesse assunto pra escrever sobre ele. Mas não tinha a mínima idéia de como iria começar. Só tive uma idéia, mais nada.
Quando tenho de escrever uma reportagem, funciona mais ou menos de forma parecida. Esses tempos eu fiz uma sobre uma fazenda da Brigada Militar que cria cavalos para o policiamento. A matéria foi ficando, foi ficando, e nada no papel (ou na tela, tudo bem, sou nostálgico). Passaram-se três semanas, e fui avisado de que o texto seria publicado no dia seguinte. Aí sentei, fiz uma onda, e comecei. Duas horas e pronto.
É assim que eu funciono. Na sexta-feira passada, saí de casa às 6h30 para fazer uma reportagem sobre uma idosa que tinha passado quase quatro horas, numa maca, quase na frente do Pronto-Atendimento do Hospital Universitário de Santa Maria. Às 7h, já conseguia as primeiras informações. À tarde, fiz entrevista, passei por velório (sim, ela morreu), fiz ligações coisa e tal. Que horas fui escrever a primeira palavra? Às 20h. Vai entender. Uma hora e pouco depois, tudo pronto.
Claro que, se a situação exigir, me adapto. Já voltei de incêndio no final de noite e tive de voltar pro jornal e escrever um texto em 15 minutos. Não tem problema.
Receita, não há. Cada um tem seu método e seu tempo. O que serve pra mim pode não servir pra você. Por isso, respeito. E peço que respeitem o meu tempo.
"Peço-te o prazer legítimo
E o movimento preciso
Tempo tempo tempo tempo
Quando o tempo for propício
Tempo tempo tempo tempo...
De modo que o meu espírito
Ganhe um brilho definido
Tempo tempo tempo tempo
E eu espalhe benefícios
Tempo tempo tempo tempo...
O que usaremos pra isso
Fica guardado em sigilo
Tempo tempo tempo tempo
Apenas contigo e comigo
Tempo tempo tempo tempo...
E quando eu tiver saído
Para fora do teu círculo
Tempo tempo tempo tempo
Não serei nem terás sido
Tempo tempo tempo tempo...
Ainda assim acredito
Ser possível reunirmo-nos
Tempo tempo tempo tempo
Num outro nível de vínculo
Tempo tempo tempo tempo...
Portanto peço-te aquilo
E te ofereço elogios
Tempo tempo tempo tempo
Nas rimas do meu estilo
Tempo tempo tempo tempo..."
(Pedacinho de Oração ao Tempo, do Caetano)
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Eu quero
Em 2008, eu quero:
- Trocar de cadeira
- Aprender mais
- Ir pra Recife
- Estudar
- Beijar
- Escrever
- Enfeitar um pouco a minha casa
- Ajudar os outros
- Continuar amando
- Continuar chorando
- Plantar
- Regar
- Colher
- Beber
- Aprender a fazer torta de bolacha
- Segurar você aqui neste blog
- Manter você como amigo
- Ser feliz
- Trocar de cadeira
- Aprender mais
- Ir pra Recife
- Estudar
- Beijar
- Escrever
- Enfeitar um pouco a minha casa
- Ajudar os outros
- Continuar amando
- Continuar chorando
- Plantar
- Regar
- Colher
- Beber
- Aprender a fazer torta de bolacha
- Segurar você aqui neste blog
- Manter você como amigo
- Ser feliz
domingo, 6 de janeiro de 2008
Cagar de porta aberta
Desculpem o título chulo, mas é que ele é de fundamental importância para esta nossa discussão. Alguém me disse uma vez que a melhor coisa de morar sozinho é poder cagar de porta aberta (a do banheiro, mané, não a de casa). Isso denota uma sensação de liberdade total, não é mesmo?
Morar completamente sozinho é uma experiência nova pra mim. Longe da saia da mãe eu já estava havia um tempo, Mas morava num quarto-cozinha-banheiro e tinha um colega de teto. Agora que estou solito num apê, descobri que há muitas vantagens. A primeira delas é que você arruma a casa no dia em que quiser. Não que eu seja muito bagunceiro. Mas é que a preguiça bate. Ou você não quer e pronto.
Uma outra coisa é sempre saber onde as coisas estão. Porque não tem erro. Ou você esqueceu porque estava bêbado ou foi visitado por um meliante.
Tá, tem mais. Você ouve a música que gosta na hora em que está a fim, liga a TV no seu canal preferido, anda pelado, peida e arrota coisa e tal.
Mas... Acredite, uma prosa faz falta de vez em quando. E não é o MSN que vai resolver o problema. Em épocas de saudade e dificuldade, aumenta a conta do telefone. Lembrando que é você e só. Pra tudo, pra todas as contas, o dinheiro sai do seu bolso.
Estou gostando de morar sozinho, mas não tenho convicção. Até porque o espelho sempre vem com o mesmo assunto.
Morar completamente sozinho é uma experiência nova pra mim. Longe da saia da mãe eu já estava havia um tempo, Mas morava num quarto-cozinha-banheiro e tinha um colega de teto. Agora que estou solito num apê, descobri que há muitas vantagens. A primeira delas é que você arruma a casa no dia em que quiser. Não que eu seja muito bagunceiro. Mas é que a preguiça bate. Ou você não quer e pronto.
Uma outra coisa é sempre saber onde as coisas estão. Porque não tem erro. Ou você esqueceu porque estava bêbado ou foi visitado por um meliante.
Tá, tem mais. Você ouve a música que gosta na hora em que está a fim, liga a TV no seu canal preferido, anda pelado, peida e arrota coisa e tal.
Mas... Acredite, uma prosa faz falta de vez em quando. E não é o MSN que vai resolver o problema. Em épocas de saudade e dificuldade, aumenta a conta do telefone. Lembrando que é você e só. Pra tudo, pra todas as contas, o dinheiro sai do seu bolso.
Estou gostando de morar sozinho, mas não tenho convicção. Até porque o espelho sempre vem com o mesmo assunto.
Sonhos de uma noite de verão
Sábado, 5 de janeiro de 2008. Clube do Comércio. São Pedro do Sul. Recepção de formatura de Jaqueline Silveira, graduada em Direito pela Unifra. Amigos, ônibus, chopp e dança. Parabéns, Jaq. Todos ficamos muito felizes porque vimos como você se esforçou pra chegar nesse final feliz. Ficam muitas imagens. Não só da minha cabeça, mas também pelas lentes e mentes do Cadré Dominguez, da Francieli Rebelatto, da Carolina Carvalho, do Charles Guerra... Peço que não me processem por usar no meu blog as fotos feitas por vocês. Aí vou ter de chamar a Jaq. E vocês nunca vão ver a cor do dinheiro...
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Chinelo velho
"Sempre tem um pé torto para um chinelo velho"
Sábio provérbio entoado pela amiga Silvana, em uma mesa do Ponto de Cinema, ontem à noite
Sábio provérbio entoado pela amiga Silvana, em uma mesa do Ponto de Cinema, ontem à noite
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