"Eu não faço nada, mas sou muito bom naquilo que eu faço"
Essa é apenas uma das tiradas sensacionais do personagem Johnny Estrela, interpretado por Selton Mello em Meu Nome Não é Johnny. Aproveitei a minha saída da cidade SEM cinema para uma COM cinema (e vários). Pois bem, o filme é a história desse cara, um rapaz da classe média carioca que acabou virando o maior traficante de cocaína de fora dos morros, nos anos 80. Baseado no livro de mesmo nome, do jornalista Guilherme Fiúza (aliás, primo de Johnny) o filme tem um bom ritmo. No momento em que o personagem principal está mais viciado e os negócios vão cada vez melhor, a velocidade das cenas é impressionante. Depois, vêm a prisão e o internamento num hospital psiquiátrico público. E o filme dá uma boa freada. Sem falso moralismo, é um bom retrato de uma época e um ótimo começo de discussão. E o Selton Mello tá matando a pau, ao lado de gente como Cassia Kiss, André de Biase, Cléo Pires (linda de morrer), Eva Todor e Flávio Bauraqui (ele é de Santa Maria, gente!). Valeu a volta ao cinema depois de tanto tempo.
Vi outro filme bacana com o Selton Mello, só que foi em DVD e onde ele não é protagnista. Era Árido Movie, pernambucano da gema. O protagonista é um cara que saiu há muito tempo do sertão para a cidade grande. Jonas (Guilherme Weber) trabalha como homem do tempo na TV, em Sampa. Quando o pai (Paulo César Pereio), que ele não vê desde criança, morre assassinado, ele é obrigado a voltar a Pernambuco para o enterro. Só o que ele não sabe é que a avó reserva para o neto o ato de vingança.
O filme esbanja uma bela fotografia, mas esbarra por vezes no roteiro, que não consegue encaixar bem o humor com o trágico. Mas a paisagem do sertão compensa qualquer coisa. E as imagens aérea de Recife quase me fizeram mudar meu itinerário de verão para lá. Tudo bem, minha hora vai chegar.
"Você foi
Toda a felicidade
Você foi a maldade
Que só me fez bem
Você foi
O melhor dos meus planos
E o maior dos enganos
Que eu pude fazer...
Das lembranças
Que eu trago na vida
Você é a saudade
Que eu gosto de ter
Só assim
Sinto você bem perto de mim
Outra vez...."
(Outra Vez, música cantada pelo Roberto, mas que não foi composta por ele, e sim pela Isolda. Em Meu Nome Não É Johnny, Selton Mello canta essa canção pra Cléo Pires, em clima de karaokê, numa festinha de aniversário regada a muita droga. Cantar isso pra Cléo não é difícil, né?)
Essa é apenas uma das tiradas sensacionais do personagem Johnny Estrela, interpretado por Selton Mello em Meu Nome Não é Johnny. Aproveitei a minha saída da cidade SEM cinema para uma COM cinema (e vários). Pois bem, o filme é a história desse cara, um rapaz da classe média carioca que acabou virando o maior traficante de cocaína de fora dos morros, nos anos 80. Baseado no livro de mesmo nome, do jornalista Guilherme Fiúza (aliás, primo de Johnny) o filme tem um bom ritmo. No momento em que o personagem principal está mais viciado e os negócios vão cada vez melhor, a velocidade das cenas é impressionante. Depois, vêm a prisão e o internamento num hospital psiquiátrico público. E o filme dá uma boa freada. Sem falso moralismo, é um bom retrato de uma época e um ótimo começo de discussão. E o Selton Mello tá matando a pau, ao lado de gente como Cassia Kiss, André de Biase, Cléo Pires (linda de morrer), Eva Todor e Flávio Bauraqui (ele é de Santa Maria, gente!). Valeu a volta ao cinema depois de tanto tempo.
Vi outro filme bacana com o Selton Mello, só que foi em DVD e onde ele não é protagnista. Era Árido Movie, pernambucano da gema. O protagonista é um cara que saiu há muito tempo do sertão para a cidade grande. Jonas (Guilherme Weber) trabalha como homem do tempo na TV, em Sampa. Quando o pai (Paulo César Pereio), que ele não vê desde criança, morre assassinado, ele é obrigado a voltar a Pernambuco para o enterro. Só o que ele não sabe é que a avó reserva para o neto o ato de vingança.
O filme esbanja uma bela fotografia, mas esbarra por vezes no roteiro, que não consegue encaixar bem o humor com o trágico. Mas a paisagem do sertão compensa qualquer coisa. E as imagens aérea de Recife quase me fizeram mudar meu itinerário de verão para lá. Tudo bem, minha hora vai chegar.
"Você foi
Toda a felicidade
Você foi a maldade
Que só me fez bem
Você foi
O melhor dos meus planos
E o maior dos enganos
Que eu pude fazer...
Das lembranças
Que eu trago na vida
Você é a saudade
Que eu gosto de ter
Só assim
Sinto você bem perto de mim
Outra vez...."
(Outra Vez, música cantada pelo Roberto, mas que não foi composta por ele, e sim pela Isolda. Em Meu Nome Não É Johnny, Selton Mello canta essa canção pra Cléo Pires, em clima de karaokê, numa festinha de aniversário regada a muita droga. Cantar isso pra Cléo não é difícil, né?)
2 comentários:
Mas que maravilha, cinema coisa rara,com filme bom mais ainda...Nada como estar entre uma Santa e um Porto (salve, então a civilização)
Beijos, querido, boas férias...e muito mais cinema...
Rico post! Quero cinema tb. nhé!
Postar um comentário