Lance Luiz Roese entre aspas no Google e você vai descobrir que eu fiz reportagens sobre acidentes, operações policiais, treinamento da Brigada Militar, rebaixamento do Guarani de Bagé e sobre o leão que atacou um menino no circo e foi eletrocutado (esta a de mais aparições no buscador), entre outras. Ainda dá para achar uma foto que eu fiz quando estava na faculdade e descobrir que eu sou fã de Nei Lisboa e trabalho no Diário de Santa Maria. Para completar, o Google revela que eu moro em Santa Maria e tenho este blog (que, por sua vez, mostra muito sobre mim).
Já os que sabem meu nome completo podem descobrir o tema da minha monografia no Jornalismo da UFRGS (e quando eu a defendi) e ainda que eu fui selecionado para uma especialização na Unifra.
É de assustar que, só pelo Google, seja possível descobrir tanta informação sobre mim. Se juntar com o Orkut, então... Ou seja, não posso mais desaparecer, pelo menos virtualmente. Não vejo prestígio em ser citado cerca de 200 vezes no site...
É um reflexo do momento atual. Cada vez mais temos menos privacidade. Se quisermos viver em sociedade, é indespensável ter celular e e-mail. E ambos podem ser monitorados. Nas ruas, temos câmeras. E, na Internet, quase toda uma vida revelada. É o preço que se paga por fazer parte de uma comunidade. Seja ela real ou virtual. Assim que funciona: Big Brother ou exclusão. O que você prefere?
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2 comentários:
Nem um nem outro. Quem me conhece sabe que tenho horror de "panelas". Ser a pauta do momento incomoda. Expressar idéias não.
Acredito que o momento não é equilibrado. Regras surgirão pra evitar bigbrodismos e mais pessoas sairão do quadro de exclusão.
post oportuno e bem do teu tipinho...rsrsrs
abraço acadêmico.
É engraçado como não me parece funcionar dessa forma. As pessoas não são reveladas pelo que dizem, mas pelo o que são. E textos são diferentes de palavras faladas. Fiz uma viagem e mandei um email para minha funcionária que entendeu que eu a estava criticando, tudo porque lhe fiz um pedido simples, em bom português. A escrita é dura, é pura informação. Formação é outra coisa. É a mistura da teoria com a prática, o que resumidamente nos traz a singularidade. É bom que virtualmente esteja presente. Sorte (ou alguns diriam que não) daqueles que podem "desfrutar" de você pessoalmente. Isso, felizmente, será só seu e poderá ser dividido com poucos.
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